
“Que coisa mais sem graça, sem criatividade.”
Esse foi um comentário, em um vídeo compartilhado no YouTube.
Nossa e eu tô recebendo bem mais comentários (eu pensei).
Uns anos atrás eu tentava de tudo pra fazer meu canal do YouTube crescer e nada.
Às vezes o que a gente acha que é suficiente não é ainda.
Às vezes a direção que você tá seguindo não é pra você.
Às vezes o Universo tá te dizendo que não é a hora e aquilo ainda não vai ser bom pra ti.
É março de 2025 e finalmente cheguei nos almejados 1,000 inscritos. E bom, nada mudou ainda.
Não tem monetização, ainda. Mas ao menos várias outras coisas mudaram.
A primeira é que percebi que os shorts estavam funcionando mais.
A segunda é que realmente entretenimento e humor vendem mais que reflexões profundas (a menos à princípio).
E a terceira é que às pessoas não vão acompanhar sua estratégia e raciocínio, então, não se limite pelo limite alheio.
Quando ninguém conhece a gente, não vale a pena ser profundo na explicação… ninguém se dá ao trabalho de acompanhar muito o raciocínio.
Se focar no básico vai ser já um desafio. E o básico é que às pessoas saibam o que você faz e o qual sua oferta central.
Ficar falando sobre conquistas, ou dar pitacos sobre o que pode ajudar sem contexto não funciona, afinal quem é você na fila do bicho? Uma aleatória nas redes sociais.
Ainda que a você tenha resultados que a pessoa deseja ela só vai se dar conta disso quando muita gente der conta disso.
Quando for super evidente pra qualquer um que você se tornou uma pessoa bem-sucedida em alguma área da vida.
Mas não culpe ninguém. Na verdade, nem você mesmo se dá conta da quantidade de conselhos valiosos que as pessoas mais próximas te dão.
Que dirá de um cara ou uma mina aleatória na rede social.
Fora o fato da sua guarda está aberta pra captar os interesses ocultos e o que estão tentando te vender por trás.
E ainda, se as pessoas vêem seu coração, nem todas estarão prontas. Nem todo mundo tá com ânimo pra mudar agora.
Eu disse agora, porque uma hora todos precisam mudar alguma coisa.
Na real, quando as pessoas estão cansadas do trabalho, estressadas de pensar em como atingir seus sonhos ou pedindo por ânimo pra dar o primeiro passo, o que resta são as distrações de fim de dia.
Os reality shows, os streaming, os vídeos engraçados ou estórias emocionantes das redes sociais.
A audiência é grande para tudo que nos faz rir e nos move internamente. Até mesmo quando a emoção é a indignação.
E a pessoa indignada pode se dar o trabalho de perder um tempo extra fazendo questão de comentar que não gostou de algo.
O que conecta de verdade é nossa natureza humana, nossas falhas e desejos secretos, nossas sacadas até mesmo um pouco sombrias.
Como fala um famoso ditado, nessa vida de aprendiz de atração, prospecção e negócios vale o ditado “Falem mal, mas falem de mim”.
O grande perigo moderno de qualquer pessoa que tenta alcançar algo não é o plágio, mas sim o anonimato.
Você não realiza nada sem outras pessoas.
Você não consegue o emprego que deseja, não muda de ramo, não encontra aquilo que procura. Então…
Ser ignorado é o maior perigo de qualquer um que precisa colocar uma idea no mundo, testar um produto ou ficar conhecido como profissional.
Então não almeje proteger sua ‘obra’ com unhas e dentes porque o jogo mudou com a popularização do acesso à informação e aumento de perfis nas redes sociais.
Se meu conselho vale de alguma coisa, simplesmente pare de contribuir com o aumento de audiência daquilo que você não gosta e não vê valor.
Não é uma estratégia muito eficaz comentar e ajudar no impulsionamento daquele video, escrita ou outra oque você não quer ver circular…
Eu mesma uso essa regra, prefiro me focar no que gostei.
Se eu não gostei de algo não me darei o trabalho de ficar comentando e impulsionando.
Eu simplesmente vou ignorar interagir mais ainda com aquilo.
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